Chegamos em 2024 com muitas novidades para o RH, entretanto, muitos temas ainda são revisitados e atualizados. A gestão de talentos, por exemplo, continua sendo um dos focos do setor de Recursos Humanos, isso porque investir no crescimento e desenvolvimento dos seus colaboradores resulta em sucesso no recrutamento e retenção de talentos.
A gestão de talentos é um compromisso das organizações para recrutar, contratar, reter e desenvolver os colaboradores. Neste artigo, vamos explorar um pouco mais sobre o tema e entender a sua importância até então.
Inicialmente, vamos rever alguns conceitos básicos sobre o tema. A gestão de talentos engloba ações estratégicas de RH que criem processos de atração de candidatos, desenvolvimento dos colaboradores, bem como motivação e retenção de produtividade. Ou seja, busca acolher o colaborador.
Como toda estratégia, requer análise de dados como: demografia, pesquisa de clima, pesquisa de retenção, turnover, absenteísmo, entre outras.
Uma gestão de talentos sólida se baseia em quatro pilares essenciais:
Todos os temas relacionados aos colaboradores e gestão de pessoas são importantes e devem ser constantemente revisados pelos profissionais de RH. Com a gestão de talentos não seria diferente. Além disso, pesquisas realizadas pela HR Exchange Network revelam que as iniciativas de gestão de talentos parecem estar recebendo uma atenção significativa.
Um relatório recente sobre o estado do RH prova que 2023 foi o “ano do colaborador”, ao ser possível analisar que o termo é o centro do relatório, aparecendo com mais frequência.
E, ainda de acordo com a pesquisa, empresas com uma força de trabalho engajada aumentam os lucros até 3 vezes mais rápido e têm uma força de trabalho com 87% menos probabilidade de pedir demissão, de acordo com um estudo do Conselho de Liderança Corporativa.
Outro ponto alarmante para o setor foi a escassez de talentos no ano de 2023, segundo uma pesquisa da McKinsey & Company, os colaboradores estão buscando algo além do dinheiro, em novas oportunidades de emprego.
Para entender mais sobre gestão de talentos, aqui estão algumas das melhores práticas a seguir:
O recrutamento possui em grande desafio: encontrar talentos que se enquadrem na cultura da empresa e possam contribuir para a empresa. Dito isso, como os profissionais de RH atingem esse objetivo?
Acima, foi citado os porquês de a gestão de talentos ser um tema atual para o setor, e outro grande motivo é que no atual cenário de talentos, o RH sofre com o déficit de candidatos qualificados para preencher a demanda de vagas.
Isso faz com que o planejamento sucessório seja ainda mais importante para que os profissionais de RH façam o possível para minimizar o impacto em suas respectivas empresas. O problema é que o planejamento sucessório nem sempre é visto como estratégia primordial.
O plano de carreira é o processo pelo qual funcionários e empregadores traçam um caminho em direção às metas de desenvolvimento futuro do funcionário. O destino, bem como as etapas, a experiência e o desenvolvimento necessários para chegar lá estão incluídos.
O desafio dos profissionais de RH é saber quais conhecimentos, habilidades, características pessoais e experiência são necessários para atingir o objetivo pretendido. Para o funcionário, o desafio é verificar se ele possui ou não as qualidades consideradas necessárias para o cargo que deseja exercer.
Os funcionários desejam ver e compreender as oportunidades disponíveis em sua empresa. Eles esperam ver oportunidades de desenvolvimento de carreira e, ao mesmo tempo, estarem satisfeitos e motivados. Como resultado, o plano de carreira é um fator importante em outras estratégias, incluindo o envolvimento e a retenção dos funcionários. Também oferece às empresas a oportunidade de se diferenciarem dos concorrentes.
O futuro da gestão de talentos centra-se na modernização. As empresas e organizações que não se modernizarem deverão ficar para trás.
Longe vão os dias de carreiras de 30 anos em uma organização, quando os funcionários começavam na base da escala de pessoal e tentavam subir. Na verdade, a maioria das novas entradas no mercado de trabalho, provavelmente, mudará de emprego a cada três a cinco anos e ocupará mais de 12 empregos em cinco a seis empresas diferentes. Além disso, estes indivíduos mudarão de profissão duas a três vezes e, nesse processo, trabalharão durante muito tempo.